Um beijo, uma tapa.
Um abraço, uma punhalada.
Um sorriso, uma mordida.
O gostar, o odiar.
O viver, o morrer.
Que seja tudo em nome do amor.
sábado, 1 de dezembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Mais uma memória
Hoje me deu
saudades de você. Saudades do tempo em que a felicidade não era apenas uma
questão aparente, mas um sentimento que brotava do íntimo que arrebatava o
meu ser... A felicidade chegava sem pedir licença, preenchendo todos os espaços.
Sentimento que é sumo da mais pura essência. Ah! Se pudesse fazer com que as
horas em que estava a te senti tão próximo e tão intimo voltassem. Mas o tempo
é sempre injusto, é ladrão que rouba as horas, mas não minhas memórias. Memórias.
É disso que eu sobrevivo e a cada dia vou seguindo com a falta que você me
faz.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
O fim
À medida que priorizei a tal felicidade, perdi você. Hoje
me sinto como um palhaço, que vive tirando sorrisos alheios, fazendo com que as
pessoas acreditem que sou feliz. Então, chega a hora em que as pessoas se vão, os
sorrisos acabam, e cabe ao palhaço ficar com o seu peito vazio e cheio de
saudades. Percebo que me faltaram palavras e gestos. Orgulho
em demasia foi meu erro e por consequência o amor escapou como um punhado de areia
escorrendo pelos dedos.
É ridículo, mas hoje eu só tenho um cigarro, uma dose de uísque
e saudades de você.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Colecionadora de corações II.
A nostalgia por dias felizes bate em minha porta.
Sem perceber a deixo entrar.
Memórias surgem como brisa: leve, serena e pura.
E aos poucos as imagens vão tomando sua forma original.
Então, como um flash,
Eis que surge o semblante mais doce e amável que já conheci,
Não sei, mas talvez e somente aquele pobre palhaço tivesse despertado algo em mim,
Algo inexplicável.
Gradativamente, memórias dilaceram-se
Fazendo-me lembrar dores causadas por domadores,
Pobres dominadores... Acabei por emancipar:
Afinal, do que adianta sentimento doado sem retorno? Aprendi a me amar.
Não desejei tornar-me o que sou, foi preciso
Por não suportar a dualidade do amor:
No gozo traz felicidade; no choro, dores implacáveis.
Eis que surgiu a magna ideia de neutralizar a dor.
Num despertar incomum, colecionei corações
Na tentativa de enganar o amor, machuquei-o quando disposto a me amar
Elevando-me a cada conquista,
Fiz escolhas perversas, escondendo-me atrás do estereótipo.
Linda, sensível e delicada a tudo.
É, sou bailarina!
Viajo apresentando-me em palcos da vida, desperto olhares e sorrisos. Talvez eu seja triste...
Escondida na capa de leves movimentos, a ingenuidade contida nos olhos da bailarina a faz ter o que deseja.
E ela dança satisfazendo suas vontades.
Sendo aquela que pode fisgar seu coração colocando-o numa estante...
A bailarina e seu troféu.
Num despertar incomum, colecionei corações
Na tentativa de enganar o amor, machuquei-o quando disposto a me amar
Elevando-me a cada conquista,
Fiz escolhas perversas, escondendo-me atrás do estereótipo.
Linda, sensível e delicada a tudo.
É, sou bailarina!
Viajo apresentando-me em palcos da vida, desperto olhares e sorrisos. Talvez eu seja triste...
Escondida na capa de leves movimentos, a ingenuidade contida nos olhos da bailarina a faz ter o que deseja.
E ela dança satisfazendo suas vontades.
Sendo aquela que pode fisgar seu coração colocando-o numa estante...
A bailarina e seu troféu.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Despertar é viver
Todas as noites no escuro do meu quarto tento agarrar-me nas melodias que ficaram soltas ao vento,
E em palavras que ficaram presas num baú, onde meus desejos são apenas fragmentos de algo inacabado.
Sonhar já não é mais tão prazeroso, pois o coração sangra ao lembrar-se de promessas quebradas.
Despertar está tornando cada vez mais difícil.
Nessa busca incenssante à realidade tudo está fora do lugar.
Parece-me que as palavras somem,
E a voz obrigatoriamente cessa.
Mas a alma a todo momento apela por socorro.
Eu sei que preciso acordar,
Mas as promessas me puxam e me aprisionam,
E mesmo tentando me libertar dessa prisão,
A coisas giram em torno de mim como um caleidoscópio desgovernado.
Não sei, mas acho que estou tornando-me escrava de minha próprias lembranças.
Preciso encontrar um jeito de cessar esse caleidoscópio que distorcem todas as minhas memórias.
Do nada e diante de todo silencio e escuro,
Eis que surge uma voz:
-Acorda pequena!
Não se escravize pelas promessas quebradas, nem tampouco pela solidão.
Não deixe que o medo te impeça de voar.
O tempo muda constantemente assim como as estações.
Não deixes que o inverno permaneça pra sempre no teu coração.
O sol da primavera está ai, esperando por ti.
Sem mais, o despertador toca.
Rapidamente acordo-me e sinto uma paz interior inexplicável.
Agora eu sei, que tempo passa e um novo horizonte me espera.
E foi na noite passada que entendi, que a vida e o tempo são aliados de quem desperta.
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