domingo, 2 de outubro de 2011

Baladas de um amor mal resolvido.


Minha mente tenta esquecer o que é inesquecível.
Meu coração guarda mágoas que nem o tempo é capaz de destruir.
Pensamentos me levam a um lugar que nem mesmo sei.
Meu corpo está aqui, mas a alma está presa na neblina.

Ao acordar, minha imagem está lá, refletida no espelho.
Vejo apenas pequenas marcas do que me transformei,
e ao som das baladas de inverno relembro como tudo aconteceu,
um amor mal resolvido, que até hoje me consome!

Ah! O amor fere, destrói sonhos, deixa cicatrizes que nem o tempo é capaz de apagar.
Tento apagar da minha mente aquelas baladas, que deixaram marcas ruins.
Por alguns instantes consigo, mas nada adianta,
porque as baladas de inverno me perseguem, e me joga contra o precipício.

Daí percebo que devo esperar tudo passar,
procurar baladas que me encorajem, que me leve até a luz,
onde não exista sombras, medo, insegurança ou dor.
Só assim irei apagar todas as marcas de um amor mal resolvido.

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