sábado, 10 de dezembro de 2011

Contradições de uma vida.


Memórias de amores quase esquecidos retornam a vida daquela mulher.

Querendo jogá-la em contradição com o próprio eu e o seu próprio pesar.
E a todo momento ela se pergunta: porquê?
Por que o amor fere deixando as cicatrizes abertas?
Por que amamos a vida e ela muitas vezes quebra todas as nossas expectativas em relação ao amor?
Ou minhas escolhas é que estão erradas?

Eu sei, muitas vezes o meu ego falou mais alto.
Achei que era absoluta e que ninguém jamais poderia me ferir.
Muitas vezes me peguei pensando em palavras que soavam aos meus ouvidos como belas melodias, e também naquelas que soavam como a ópera da morte.
Será que eram verdadeiras ou tudo era uma farsa?

Preciso correr,
procurar verdades absolutas que somente o meu orgulho é capaz de revelar.
Só assim me sentirei mais leve.
Honesta com todos os amores que surgiram em minha vida.

É, eu só preciso dessas verdades para seguir.
Para curar de vez as marcas que o meu orgulho deixou.
E só assim serei capaz de controlar todos os sentimentos que habitam em mim.
Fazendo com que meu próprio ego e orgulho virem pó.

Assim, serei uma leve brisa que tocará a sua face,
uma lembrança quase morta,
uma chama quase apagada,
Até enquanto eu viver.

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