Duvidei do amor e ele me pregou uma peça. Quis fugir, negar, esconder que meus braços necessitam todos os dias dos seus abraços. Que seu sorriso etéreo me acalma e desarma a favor de todo e qualquer sentimento. Duvidei de Vinícius, fiz pouco caso de conselhos de um velho apaixonado de Drummond. Agora me vejo envolvida nas tuas doces e musicadas palavras e nos teus mais singelos gestos de companheirismo e dedicação. Me pego apreciando tudo em você desde o olhar ao andar. Por vezes me pego sorrindo lembrando-me do seu jeito disfarçado de me amar. Fanatismo de Florbela; eis o poema que me definiria neste breve momento em que escrevo para você. E, Mesmo que eu escrevesse todas as palavras existentes sem tocar teu nome, saberias que foi pensando em ti que eu escrevi.
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